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Andava eu nas minhas arrumações quando me tocam à campainha. Pensei que fosse o carteiro. Fui à janela e era uma senhora vestida com uma gabardina e um lenço na cabeça. Mal me viu estendeu a mão. Disse que não tinha dinheiro e ela baixou a cabeça e foi-se embora.
Fiquei durante uns tempos a observá-la. Ia ela no cimo da rua, quando despertou em mim a consciência e o arrependimento.
Moro numa freguesia periférica de uma grande cidade, onde as pessoas vivem razoavelmente bem e onde não há pobreza (pelo menos visível) e pedintes. Há muita terra lavrada, muitos animais e as pessoas vão vivendo, certamente com melhores condições do que muita gente do centro da cidade.
Ora se não há a tradição do peditório porta a porta, esta senhora ao fazê-lo só poderá estar desesperada. Possivelmente terá filhos da idade da minha filha que poderão estar a passar fome.
Tenho muita comida em stock e não custava nada ter-lhe oferecido umas embalagens de cereais, arroz, ou até mesmo carne. Confesso que não me lembrei.
Estou neste momento no alpendre a ver se a vejo passar, para lhe oferecer alguma comida.
Por vezes somos (inconscientemente) egoístas. Ignoramos a miséria que nos rodeia.
Bem, agora não há nada a fazer. Fico-me pelo alpendre, de consciência pesada à espera que ela passe novamente.
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Obrigado! Tb vou ser mamã de 3. :)
Boas festas! Que corra tudo bem e que em breve ten...
Bom Natal e Feliz Ano Novo e que venham saudáveis ...